Patinetes elétricos da Uber estreiam em Santos; São Paulo está na fila para receber a novidade
- Juliana Santos
- 3 de dez. de 2019
- 2 min de leitura
A Uber iniciou seus primeiros movimentos para adentrar o crescente mercado dos patinetes elétricos. Já consolidada no ramo de transporte automotivo por aplicativo, a empresa agora se une aos concorrentes Grow (fusão entre Yellow e Grin) e Lime no oferecimento de aluguel de patinetes.
A partir desta terça-feira (3), moradores da cidade de Santos poderão utilizar uma ainda reduzida frota de patinetes da Uber. Os veículos de cor preta e vermelha, por ora, operam apenas entre a Ponta da Praia até o Emissário.
A experiência em Santos vai testar a adesão ao serviço, e pode influenciar a expansão ou não dos patinetes da Uber a outras cidades e estados brasileiros.
A cidade caiçara foi escolhida, diz a empresa, por ser "aberta à inovação" e ter "boa infraestrutura cicloviária". A decisão ainda levou em conta dados da população.
Como funciona O sistema de aluguel de patinetes elétricos funciona no mesmo aplicativo de solicitação de carros. Não é necessário pagar valores adicionais ou baixar outras ferramentas.
O preço para desbloquear o veículo é de RS$ 1,50, e o usuário paga mais R$0,75 a cada minuto com ele.
Confira o passo-a-passo para "alugar" e "devolver" o patinete:
• Com o app da Uber aberto, clique no ícone do patinete no canto inferior do mapa;
• Veja onde estão os patinetes disponíveis, escaneie ou digite o código para desbloquear;
• Se preferir reservar, você tem 15 minutos para caminhar até o patinete e desbloquear;
• Dirija com responsabilidade e segurança, seguindo todas as regras de trânsito;
• Ao final, estacione o patinete sem bloquear a passagem e dentro da área de atuação.
E a capital? São Paulo ainda vai ter de aguardar mais um pouco para receber a novidade.
Segundo Ruddy Wang, diretor de Novas Modalidades da Uber no Brasil, a Uber já iniciou investimentos "significativos" para iniciar a operação na capital paulista.
Em nota, Wang conta que a empresa apresentou em setembro deste ano a documentação exigida pela regulamentação municipal e solicitou credenciamento do serviço junto à Prefeitura de São Paulo. "Desde então, estamos prontos para iniciar a operação na capital, apenas aguardando uma resposta ao pedido de credenciamento, que ainda ainda não foi apreciado", conclui.
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